CONVITE:

Convido todos a participar dando suas opiniões e críticas através dos comentários ou mandando textos para serem publicados (e-mail: luart2@hotmail.com).

Apresento o escritor que prefere a elegância e sensualidade de usar o pseudônimo de "Cazador", pois, acredita que a imaginação pode fluir mais solta no leitor se pouco for revelado.

sábado, 2 de junho de 2012

A FESTA

         Estava em uma festa de amigos e eu, na minha terceira bebida, estava animadíssima. Parei um pouco para descansar em um sofá que estava vazio. Sentei-me, encostei minha cabeça de uma forma que veria todos os convidados dançando, por um momento fechei os olhos.
Senti que alguém havia sentado ao meu lado, mesmo assim fiquei de olhos cerrados quando uma voz doce puxou conversa me mostrando como seus pés estavam sendo massacrados pelo sapato de salto. Ajeitei-me no sofá para ver os “tais pés machucados”... Iniciei um papo amigável com essa mulher que não conhecia. Em menos de 5 minutos estávamos com os copos cheios e risadas animadas saíam de nossas bocas como se nossa amizade fosse antiga.
Uma coisa me chamou a atenção nessa mulher, o decote de sua blusa. Uma blusa de seda (dessas bem fininhas e transparentes) que, apesar da estampa, delicadamente mostrava seus seios. Não conseguia tirar os olhos e fiquei com medo de que ela percebe o meu interesse...    
Levantei-me para pegar duas novas bebidas e ao retornar nossas mãos se esbarraram. Foi irresistível, toquei seu rosto e a beijei. Senti um calor invadir o meu corpo e ao mesmo tempo um medo de ser rejeitada (nunca havia beijado uma mulher!).
Nossas línguas se entrelaçavam, nosso beijo tornou-se cada vez mais úmido e um desejo forte foi tomando conta de nós. Paramos e, quando olhamos ao nosso redor, um amigo estava sentado em nossa frente nos olhando. Percebemos o seu desejo de continuar nos observando... 
Falei ao ouvido de minha nova amiga “que tal se fôssemos para um lugar mais tranqüilo nesta festa?” E, sem surpresa alguma, o convite foi aceito. Era uma casa dessas antigas com grandes e variados cômodos. Não demorou  para encontrarmos um quarto, onde havia muitos livros empilhados e uma pequena cama de solteiro. Deixei a porta aberta, havia percebido que aquele amigo estava nos seguindo.
Foi como um relâmpago invadindo o meu corpo. Não conseguia controlar os meus impulsos e toquei seus seios, perfeitos, com bicos rijos. Minha língua percorria seu corpo, meus seios tocaram os dela. Senti que uma mão invadia minhas pernas e minha calcinha estava sendo arrancada, percebi que um homem chegava à brincadeira... 
Aquela mulher resolveu brincar com meu clitóris, passando sua língua e fui tomada por um desejo de se deixar ser tomada por quatro mãos, por duas línguas e um pênis.
Nunca havia sentido tanto prazer, aquele homem me beijando deixando com que eu tocasse seu membro e, ao mesmo tempo, sendo invadida por uma língua. Fui ao céu!
Tremiam todos os músculos do meu corpo, flutuei. Desliguei-me do mundo por segundos e não queria voltar.
Quando aquele torpor passou percebi o que havia acontecido e, para minha surpresa, decidi retribuir o prazer que havia sentido.
Aquela mulher, que eu nem sabia o nome, me olhava satisfeita. O meu amigo sorria e percorria suas mãos pelo meu corpo e de minha parceira.
Aquele era o momento certo de repetir a dose. Bom, isso já é para outro conto...


                                                               Lisbeth

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