Eram 11 horas da noite, acabara de sair do trabalho, tive que ficar até tarde para acabar um relatório urgente. Na rua, parecia que o mundo ia acabar. Chovia muito e o vento fazia com que o guarda-chuva não servisse para nada. Tirei os óculos, pois estavam completamente molhados. A rua começava a ficar alagada e não passava um taxi para me salvar. Corri para me abrigar embaixo da marquise de um prédio. Fiquei ali, encharcada e com frio, pensando como faria pra chegar em casa, parecia que a chuva ia demorar para passar. Quando de repente alguém parou ao meu lado.
- Sofia, é você?
Apertei os olhos para tentar enxergar melhor, sou míope e sem os óculos era quase cega. À princípio, não o reconheci, até que ele se identificou:
- Sou eu, Pedro! Da faculdade! Quanto tempo, menina!
- Pedro? Nossa, faz muito tempo mesmo! – falei isso, com a voz tremida, realmente estava com muito frio.
Pedro percebeu e disse:
- Sofia, você vai pegar uma gripe, vamos entrar, eu moro nesse prédio!!
Não discuti, estava aliviada e feliz com a coincidência de parar bem em frente ao prédio de um conhecido.
- Nossa, Pedro, que bom! Não sabia mais o que fazer, obrigada!
- Nada, querida, fico feliz em ajudar. Sorte você ter parado aqui, né?
Chegando à porta do apartamento, tirei minha sandália, para não molhar o chão.
- Sofia, não se preocupe...
- Não, prefiro assim, está meio enlameada... Vai sujar tudo...
Coloquei-as num canto e entrei.
- Você ainda mora com seus pais, Pedro? Ou mora sozinho? Nunca mais tive notícias suas...
- Moro ainda com meus pais, eles estão velhinhos, sou filho único, sabe como é... Tenho que cuidar deles. Eles já devem estar deitados, dormem muito cedo. Fique à vontade, vou pegar uma toalha para você se secar.
Logo, Pedro voltou com a toalha e com um conjunto de moletom.
- Olha, tira essa roupa molhada, coloca essa minha, de ginástica, acho que dá para quebrar o galho. O banheiro é a primeira porta no corredor. Lá mesmo tem um varal de teto, coloque as suas roupas penduradas, até amanhã elas secam. Se quiser, pode tomar um banho quente, vai te fazer bem.
- Até amanhã? Pedro, não precisa se preocupar daqui a pouco eu vou embora.
- Sofia, já olhou lá fora? Muita chuva, não vai passar tão cedo. Relaxa... Não vou deixar você sair daqui. Você dorme no meu quarto e eu me viro no sofá.
Olhei pela janela e mesmo sem óculos percebi que, realmente, não tinha como ir para casa.
- Ok, Pedro, mas, então, eu durmo no sofá, não quero incomodar.
- Vai tirar essa roupa molhada, depois a gente vê isso.
Fui para banheiro, tirei a roupa e entrei no chuveiro, a água me trouxe conforto e calor. Comecei a lembrar do tempo da faculdade, de o quanto Pedro me atraia. Nunca tivemos nada, mas, eu o paquerava. Saí do banho, me enxuguei e coloquei a roupa que ele me emprestou, sem nada por baixo, pois minha calcinha e sutiã estavam molhados. Peguei meus óculos e sequei-os bem. Que alívio ver tudo focado, de novo. Peguei um pente na minha bolsa, desembaraçando meus cabelos. Resolvi passar um pouco de maquiagem, achei meio doido fazer isso na hora de dormir, mas queria estar bonita. Pendurei as roupas no varal e saí do banheiro.
Cheguei na sala e Pedro estava sentado no sofá, tomando uma taça de vinho.
- Ficou um pouco grande a roupa, né? Mas, não ficou feio em você. – ele disse, sorrindo.
Agora, de óculos, pude vê-lo melhor. Ele continuava com o mesmo sorriso bonito e uns olhos negros expressivos. Definitivamente, era muito charmoso.
- Tome, fiz um sanduíche para você. E abri um vinhozinho para esquentar.
- Oba, estou faminta mesmo. Como adivinhou?
- Ah, lembrei que seu apelido na faculdade era Magali. Comia muito, mas, sempre magrinha.
- É, hoje em dia, nem tão magrinha, mas continuo faminta – disse rindo e atacando o sanduíche com vontade.
- Não se preocupe, você está ótima!
Disse isso me olhando de cima a baixo. Fiquei um pouco sem graça. Mas, gostei. Retribuí o elogio com um sorriso.
Ele me entregou uma taça de vinho e começamos a conversar, relembrando o tempo de faculdade. Nem vimos o tempo passar. E nem a garrafa de vinho esvaziar. Quando olhei o relógio, já eram 3 da manhã.
- Nossa, Pedro, tá muito tarde.
Levantei-me, depressa demais. Cambaleei, era o efeito do vinho. Pedro me segurou. Comecei a rir de mim mesma, também, efeito da bebida.
Mas, Pedro estava sério, olhando para mim. Não sei como, mas, quando dei por mim, ele estava me beijando. Meu coração disparou, fiquei sem fôlego. Quando ele acabou eu disse:
- Você me roubou um beijo?!
- Sim, o que você vai fazer? – Ele disse, agora com um sorriso malicioso no rosto.
Olhando séria e profundamente nos olhos dele, eu disse pausadamente:
- De-vol-ve... – enlacei o pescoço dele, beijando-o de volta. Coloquei minha perna no meio das dele. Provocando-o e sentindo que o seu desejo já estava bem à mostra.
Ele começou a passar a mão nas minhas costas até chegar ao meu bumbum...
- Você está sem calcinha? – Ele disse, excitado com o que tinha descoberto.
- Sim... Sem nada por baixo.
Ele me pegou no colo e me levou até o quarto. Colocou-me na cama e trancou a porta.
- Seus pais, Pedro? – Eu disse, lembrando que não estávamos sozinhos na casa.
- Estão dormindo, é só não fazermos barulho. – Ele disse, chegando perto de mim.
Levantei-me e comecei a tirar a blusa dele. Passei a mão em seus ombros largos e depois, nos pelos do seu peito, fazendo com que ele se arrepiasse. Ele levantou meus braços e tirou, também, a minha blusa, revelando meus seios. Tirou meus óculos e beijou-me na boca. Passou seus lábios no meu rosto e chegando ao pescoço, mordeu-o, cuidadosamente, fazendo com que eu soltasse um gemido.
- Adoro, Pedro, adoro!! – eu disse num sussurro.
Ele continuou mordendo delicadamente, enquanto acariciava os meus seios. Comecei a desabotoar sua calça, abaixei e a tirei, deixando-o nu. Fiz com que ele se deitasse na cama. Virei-me de costas para ele e me agachando um pouco, tirei minhas calças, empinando e revelando minha bundinha.
- Sofia, que gostosa!
Ouvindo isso, olhei para ele sorrindo e rebolei um pouco, para provocá-lo.
Ele ameaçou levantar-se e eu disse:
- Não, querido, fica aí... deixa comigo...
Fui para cama e me ajoelhei ao lado dele, fazendo com que ele continuasse deitado. Beijei-o na boca e disse:
- Vou te confessar uma coisa, na época da faculdade, eu fantasiava estar assim com você. Descobrindo seu corpo – enquanto falava passava minhas mãos pelo peito dele até embaixo, na virilha, acariciava e apertava suas coxas, sentia que ele ficava cada vez mais excitado, então comecei a alisar seu membro, que respondeu meu toque ficando mais ereto.
– Imaginava montar em você – continuei falando e passei uma das minhas pernas pro outro lado e sentei-me de costas para o seu rosto, fazendo com que ele me penetrasse. E comecei a cavalgar – assim, nuazinha...
- Que bundinha gostosa – ele disse segurando e apertando–a.
Empinei bem, apoiando minhas mãos na cama, sem parar de cavalgar, para que ele tivesse uma visão maior do que eu fazia. Joguei meus cabelos longos para trás. Pedro os pegou, puxando-os devagar. Sentou-se um pouco e por trás, segurou meus seios.
- Hummm, quer dizer que você imaginava essas coisas comigo? Que delícia!– falou isso beijando meu pescoço e mordendo minhas orelhas, me fazendo sentir um arrepio gostoso.
- Sim, imaginava muitas coisas. Eu pensava: “nossa, esse homem deve ser muito gostoso”.
- É? E tá gostando?
- Sim, muito mais do que imaginava.
- Hum, você com essa carinha de anjo, hem...
Olhei para ele, sorrindo, mordendo meus lábios, provocando-o.
- Então, safadinha, porque você não prova com a boquinha?
Levantei-me e ajoelhei-me ao pé da cama. Pedro se aproximou da beirada e pegando e enrolando meus cabelos em suas mãos, ofereceu-me seu membro.
Olhei em seus olhos e sorri, comecei passando minha língua. Pedro olhava, deliciado. Comecei a chupar a pontinha, dando lambidinhas. Continuava olhando para ele, vendo sua reação. Coloquei a cabecinha dentro da minha boca, explorando com a língua, ele fechava os olhos e gemia. Percebendo o quanto ele gostava, demorei um pouco ali, depois me aprofundei mais.
- Que gostoso, Sofia!! Assim...
Continuei por um tempo, depois, feliz por estar dando aquele prazer para ele, desci minha boca até o saco, lambendo-o.
- Isso, aí... hummm...
- Que delicia, Pedro! – murmurei.
Com uma das mãos comecei a fazer um vai e vem em seu pênis, enquanto ainda o provava. Estava muito excitada com a reação dele e comecei, com a outra mão, a acariciar meu clitóris.
Ele percebendo, disse:
- Vem cá, gostosa, é sua vez.
Puxou-me e começou a me chupar. Eu dei um grito de prazer e ele, colocando a mão na minha boca, disse, sorrindo:
- Quietinha! Vai acordar meus pais.
- Ai, esqueci... Vou gemer bem baixinho.
Ele sorriu e continuou...
Não teve muito trabalho, logo, gozei.
Feliz e satisfeita, perguntei:
- E você? Quero te ver gozar... Quero muito! Como faço?
Ele nem respondeu, pelo menos não com palavras, virou-me de costas, me colocando de quatro e urgentemente me penetrou.
-Sofia, Sofia, você me deixa louco! Não aguento mais! Vem, quero te comer assim!!
Empinei meu bumbum, fazendo com que ele entrasse mais. Comecei a me movimentar e ele, gemendo muito, segurando meu quadril, explodiu gostoso dentro de mim.
Ficamos ali deitados, em silêncio, sentindo nossos corações batendo forte, depois de tanta emoção.
Quando, naquele dia tão estressante de trabalho, ou naquela chuva fria, eu imaginaria estar ali, agora, quentinha, protegida nos braços de um homem bonito, antigo desejo de faculdade?
Adormecemos, logo em seguida.
Helena
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