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Apresento o escritor que prefere a elegância e sensualidade de usar o pseudônimo de "Cazador", pois, acredita que a imaginação pode fluir mais solta no leitor se pouco for revelado.

domingo, 29 de janeiro de 2012

O INTRUSO

O apartamento estava à meia luz e podia-se ouvir um barulho de água corrente saindo do banheiro. No Box, esfumaçado com o vapor, caía uma água quente em cima daquele corpo desnudo. Um coque feito com capricho no cabelo loiro deixava à mostra um pescoço delineado com os contornos delicados que se estendia ao longo das costas. A água percorria todo aquele trajeto até chegar ao bumbum empinado e descia por entre as pernas torneadas e macias. Ela, lentamente, esfregava os seios com uma esponja vermelha cheia de espuma, onde alternava em cada um deles, descendo pela barriga e chegando entre as coxas. Lá, permaneceu num movimento de vaivém continuo. Fechou os olhos completamente e imaginou-se com alguém no mesmo cubículo. Imaginou ele, por trás, agarrando aqueles seios volumosos e beijando seu pescoço. Depois, o imaginou já na frente beijando-a  e  sugando-a por entre suas coxas. Ela deu um sussurro e por um momento o segurou, mas depois soltou um gemido que se prolongou até acabar o arrepio que percorreu todo o seu corpo. Abriu os olhos, soltou um sorriso malicioso e saiu do Box se enrolando na tolha rosa. Percebeu, então, que algo estava estranho. Sentiu por um momento que um calor a perseguia como se alguém estivesse presente ali. Mas, antes que pudesse se virar uma mão tampou sua boca com firmeza, mas com doçura, e a outra, segurou suas mãos. Ela, assustada, tentou  livrar-se daquele intruso. Mas, não conseguiu e ele  carregou-a, praticamente, até o quarto. Ela então percebeu qual seria seu destino e pensou em fazer alguma coisa. Mas antes que  pudesse reagir, ele  amordaçou-a com um lenço preto e macio que cobriu toda sua boca. Amarrou suas mãos e  deitou-a na cama. Ela conseguiu virar-se para poder identificar seu raptor. Mas, ele estava na sombra e usava um capuz, o que a deixou mais assustada. Ela murmurava tentando se livrar das amarras, mas sem nenhum sucesso. Ele sentou e ficou admirando aquele corpo meio desnudo na cama e se deliciando com a cena. Cada tentativa dela de se livrar daquela situação o deixava mais excitado e ela podia perceber isso através daqueles olhos que praticamente saltavam dos dois buracos no capuz. Isso, por algum motivo, a deixou excitada também e, então,  começou a provocá-lo: virando hora de bruços, hora de costas. Finalmente, ele, não aguentando aquela situação, levantou-se e pulou em cima dela. Virou-a de bruços e sem dizer nenhuma palavra  beijou-a no bumbum com carinho, descendo até encontrar aquela gruta quente e beijou... e chupou... com vontade. Ela começou a sussurrar e gemer com tesão atrás daquela mordaça de seda e se contorcia, hora tentando sair daquela posição para não gozar logo e hora para sentir mais profundamente aquela sensação. Ele percebendo isso, virou-a de costas e subiu até os peitos durinhos e arrepiados. Beijava e mordia com delicadeza. Olhou-a nos olhos, tirou a mordaça e antes que ela pudesse gritar,  beijou-a demoradamente, sufocando aquele grito. Tampou sua boca com a mão e novamente beijou seus peitos. Ele então se despiu rapidamente, ficando só de cueca, aproximou-se do rosto dela e mostrou o volume que escondia atrás daquela cueca. Ela assustou-se quando viu aquele mastro e antes que gritasse novamente, ele obrigou-a a coloca-lo na boca e pediu para que chupasse. Ela começou a lamber e depois, colocando toda a cabeça na sua boca, chupou num movimento de vaivém. Ele delicadamente acariciou seu rosto e segurou seu coque com força. Tirou seu membro e tornou a amordaçá-la. Desceu e começou a chupá-la, de novo. Ela estava com muito tesão e dessa vez não segurou o seu gemido, que foi sufocado por aquele pano. Ele virando-a e colocando-a de quatro,  penetrou com força. Ela gemeu  e ele a comeu dessa forma. Mas antes de gozar, tirou e foi até seu bolso, onde pegou um frasco. Ela olhou curiosa e percebeu o que ele ia fazer quando colocou um liquido gelado no seu orifício apertado. Ele massageou bastante e mesmo com os protestos dela, penetrou-a devagar e numa mistura de dor e prazer...ela começou a fazer um vaivém com o bumbum. Deitou-a de lado e a comeu desse jeito até ela gozar novamente e ele, logo em seguida. Os dois relaxaram... ele tirou o capuz e a mordaça dela. Ela olhou pra ele com amor e disse:
- Querido, da próxima vez...coloca a música da Sade como trilha sonora....
Os dois abraçaram-se com amor e deitaram preguiçosamente por cima um do outro...
                                                                                             
                                                                           Cazador


Um comentário:

Anônimo disse...

Acredito que todos os casais deveriam usar a criatividade para apimentar seus relacionamentos. É o que eu e meu marido fazemos. Acreditamos que assim, nosso amor vai se perpetuando. Esse seu texto é inspirador, obrigada, Cazador!