CONVITE:

Convido todos a participar dando suas opiniões e críticas através dos comentários ou mandando textos para serem publicados (e-mail: luart2@hotmail.com).

Apresento o escritor que prefere a elegância e sensualidade de usar o pseudônimo de "Cazador", pois, acredita que a imaginação pode fluir mais solta no leitor se pouco for revelado.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A SAUNA

         Logo que Paola saiu do trabalho, a primeira coisa que veio a sua mente era pegar uma sauna para relaxar. O dia tinha sido muito intenso. Paola era gerente geral de um banco e cuidava das contas de clientes VIPs. Sempre bem vestida, com um terninho preto e discreto, Paola era desejada por todos (homens e mulheres) e sabia disso. Mas, apesar do seu cargo, era uma mulher muito reservada e, às vezes, tímida. Seu cabelo Chanel e loiro era volumoso e escondia uma tatuagem em seu pescoço. 
         Entrou logo na casa que sempre ia quando tinha uma folga, despiu-se, enrolou-se em uma tolha e ficou sentada com os olhos fechados, esquecendo-se do mundo. Passados alguns minutos, escutou a porta abrindo e suspirou meio irritada achando que ficaria sozinha. Virou-se e ao abrir os olhos viu sentar-se ao seu lado uma japonesa. Cabelos longos e pretos e a primeira coisa que pôde notar naquele corpo escultural era a tatuagem de dragão, na coxa direita. Percebeu que a conhecia de algum lugar: “Alguma cliente, será?” pensou. E era, só que não dela...e sim de seu colega de banco.
Ela olhou-a novamente e seus olhares se encontraram.
- Olá, tudo bem? Acho que te conheço!
- Sim, do banco. Sou Paola e você?
- Fernanda.  Sim, lembrei... Você fica no escritório ao lado do meu gerente.
- Isso mesmo!
O sorriso daquela oriental era lindo e cada vez que mexia aquele corpo sinuoso, seus cabelos dançavam junto... fazendo uma harmonia que deixava Paola hipnotizada.
- Sempre vem aqui?
- Algumas vezes, quando o banco me deixa meio doida.
- Ah!... então, hoje você está doida? - deu um sorriso meio malicioso.
Paola respondeu meio sem graça:
- Sim, foi um dia daqueles.
Fernanda aproximou-se mais de Paola, deixando-a nervosa.
- Além de pegar uma sauna, o que mais faz para relaxar?
- Bem, faço meditação.
- Sério? Eu sou professora de Yoga! Onde faz?
- Ah...nenhum lugar...faço em casa mesmo.
- Hum...posso te ajudar, você quer?
- Como assim, agora?
- Claro, ambiente perfeito! Calmo, sem som...úmido e quente!
- Não acho que o calor possa ajudar nesse sentido - disse Paola meio desconfiada
- Não, ambiente gostoso! - sorriu novamente com um olhar sacana.
Paola ainda não sabia o que estava acontecendo. Mas, sua respiração acelerou junto com as batidas do seu coração.
- Dê-me sua mão - ordenou Fernanda.
Paola meio assustada obedeceu.
- Hum...estou achando uns pontos meio estranhos por aqui - disse apertando, de leve,  a mão de Paola.
- Estranhos? Como assim?
- Sim, veja...se eu aperto aqui, doi?
Paola deu um gritinho.
- Sim! Mas, mas...por quê?
- Você fica muito tempo em seu computador?
- Bem, o dia inteiro!
- Está claro que você não deve alongar nada, não é mesmo?
- Não dá tempo - puxando sua mão, meio que na defensiva.
- Veja, precisamos alongar sempre! Os animais também não alongam?
- Sim, quero dizer, não sei! Mas, o que isso tem a ver com meditação?
- Tudo! Se seu corpo não estiver alongado devidamente, você não vai conseguir relaxar, fique de costas!
Paola estava achando aquilo tudo muito estranho, mas  estava curiosa. Virou-se para Fernanda e ficou de costas. Fernanda pegou os braços de Paola e  colocou-os para trás alongando com calma e pressionando-os com um toque suave , o que deixou Paola arrepiada. Fernanda percebeu:
- Hum...está vendo? É melhor, não?
- Ah...sim...claro!
Fernanda soltou os braços e começou a massagear o pescoço de Paola.
- Procure relaxar...ok?
- Sim!
Fernanda desceu um pouco mais e abaixou a tolha de Paola, deixando à mostra suas costas.
- O que está fazendo?
- Calma, moça, você não quer relaxar? Aproveita, não vou cobrar nada!
Paola sorriu e relaxou mais.
- Está sentindo isso? É um nódulo! Você deve ficar muito tensa durante o dia.
- É verdade! Chego em casa uma pilha. Aí, quando dá, venho pra cá. É relaxante!
- Mas só isso não basta, Paola. Você precisa aprender a relaxar de outra maneira. Alongamentos e exercícios físicos são importantes.
- Sim, talvez você tenha razão.
- Claro que tenho! Namorado?
- Como?
- Você tem namorado?
- Não...não tenho tido tempo - respondeu meio constrangida.
- Ah! Mais um item para sua lista. Um namorado!
Paola deu uma risada.
- Ah, para, vai! Desde quando?
- Ué, claro! Namorar é muito bom. Beijar, dar um amasso e claro, muito sexo!
- Tá brincando?
- Paola, que planeta você vive?
- Chama-se “trabalho”.
- Você devia aproveitar mais a vida. E namorada?
- Não! Claro que não! – respondeu, muito ofendida.
- Hum...deveria experimentar, não sabe o que está perdendo!
- Não, gosto de homens!
- Também gosto! Mas, variar, às vezes, é bom!
Nisso Fernanda pressionou com força e suavidade  parte das costas. Paola fechou os olhos:
- Nossa, que delícia!
- Você ainda não viu nada!
Fernanda beijou as costas e o pescoço de Paola, deixando-a paralisada.
- O que você está fazendo? - com os olhos ainda fechados - faz parte do relaxamento?
- Sim querida, faz parte.
Suavemente, tampou a boca de Paola com uma das mãos e com a outra tocou nos seus seios,  beijando-a no pescoço. Paola, assustada não reagiu e se entregou totalmente para sua caçadora.
- Você é linda, menina, já estava de olho em você! Quietinha, ok? Você vai adorar!
Depois que Fernanda acariciou seus seios, desceu  sua mão e pôde sentir a intimidade quente e úmida de Paola, que soltou um sussurro. Sentia mais tesão do que nunca naquela posição, sendo dominada por Fernanda.
Fernanda a soltou e a beijou com intensidade.
- O que você está fazendo? Tá me deixando louca! - Paola estava fora de si.
- A ideia é essa! – Disse, beijando-a novamente.
As duas se abraçaram e deitaram em cima das tolhas. A temperatura subiu e o vapor invadiu aquele ambiente. Dois corpos molhados e entrelaçados. Fernanda beijava e chupava os seios de Paola e com a outra mão tocava sua intimidade.  Paola nunca tinha sentido algo parecido com aquilo. Fernanda a deixava completamente perdida. Fernanda trocou a mão pela boca e chupou com força aquela gruta molhada e quente. Fernanda sabia o que fazia. “Tem bastante experiência” - pensou Paola.
- Vire-se! – ordenou, Fernanda
- Paola, ficou de quatro e Fernanda continuou chupando. Colocou o dedo em seu orifício apertado o que deixou Paola com tesão.
- Fernanda....ai...por favor! Não!
- Quieta! Já disse! Vou fazer você voar um pouco.
Fernanda se concentrou naquela parte do corpo, alternado dedos, boca e língua. Paola...enloqueceu!
- Fernanda....Fernanda....- Paola falava o nome dela repetidas vezes.
- Vire-se pra mim!
Paola virou e Fernanda subiu por cima dela dando um beijo. Mas, não deu tempo para Paola se recuperar. Colocou seus dedos lá, de novo e sufocou alguma coisa que Paola ia dizer, com um beijo.
- Agora, você vai gozar!
Fernanda esfregou seus dedos sem parar em Paola e sabia exatamente onde era o ponto certo.
- Fernan....- antes que pudesse dizer algo, Fernanda beijou Paola e a fez gozar. Seu sussurro perdeu-se na boca de Fernanda.
- Paola, agora é minha vez! Mas, relaxa...eu gozo muito fácil!
Fernanda abriu as pernas e direcionou a cabeça de Paula entre suas coxas e ordenou:
- Chupa, linda, chupa!
Paola começou a chupar Fernanda, meio sem jeito, mas começou a gostar daquela situação. Sua língua penetrava e explorava a intimidade de Fernanda deixando-a louca.
- Nossa Paola, você faz direitinho, continua, linda, mais forte agora!
Paola obedeceu e começou a se acariciar também...aquilo estava deixando ela com tesão de novo.
- Vire-se! Ordenou Paola.
- Como? - perguntou Fernanda, afinal, ela era quem estava no comando.
- Disse: vire-se!!!
Fernanda ficou de quatro e foi a vez de Paola explorar toda a intimidade de Fernanda. Colocou os dedos e esfregou com força...Fernanda não aguentou.
- Paola...sua doida...vou gozar!
Paola também ia gozar e virou Fernanda para si e a beijou com paixão. As duas sufocaram seus gemidos num beijo longo e demorado e deitaram, abraçadas.
- Querida, está mais relaxada agora? - perguntou Fernanda com um sorriso.
- Sim, muito! Isso se aprende na Yoga?
As duas deram muitas risadas e selaram aquela amizade com mais um beijo.

                                                      Cazador

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

STELLA

            Abri a porta e vi Stella me esperando, sentada no sofá com um olhar de preocupada. Ela estava num vestido preto até o joelho e com as pernas cruzadas, exibindo um par de coxas queimado pelo sol. Seus olhos negros me olhavam assustados:
- Uauuuu - disse ao entrar e ver aquela Deusa.
- Como estou? - perguntou ela.
- Uauuu- - respondi de novo.
Abracei-a demoradamente e beijei-a com paixão. Olhei pra ela e perguntei:
- Você tem certeza?
- Sim, eu quero!
Deixei-a sentada e fui pegar um vinho que gelava desde cedo para aquela ocasião. Estava um pouco nervoso também, mal conseguia abrir a garrafa. Meu coração palpitava cada vez mais forte toda hora que imaginava o que estava prestes a acontecer, foi quando ouvi a campainha. Dei um salto para trás, quase deixei cair a garrafa no chão. Ao abrir a porta deparei-me com um rapaz de terno, bem vestido, e podia ver que era forte.
- Como vai, tudo bem? Entre por favor.
Ele entrou e seus olhos foram ao encontro de Stella.
- Stella? Como vai?
- B...bem...obrigada - respondeu nervosa
Sentamos, os três, na sala, Stella comigo e ele sentado na poltrona, de frente para nós. Nisso, levantei de novo e fui pegar o vinho. Ele começou a explorar Stella dos pés a cabeça o que a deixou tímida, não conseguindo  o encarar.
- Pronto, está gelado ainda.
Ofereci as taças e brindamos àquela reunião.
Começamos a conversar sobre futilidades, o dia a dia. Stella pegava minha mão com força toda vez que ele a olhava. Sua mão tremia e suava ao mesmo tempo. Levantei e coloquei uma música para tentar relaxar a todos nós. Bebemos mais vinho e ficamos ali, um pouco mais. Passado algum tempo, percebi que Stella estava mais curiosa do que assustada, parece que o vinho estava fazendo efeito. Stella mexeu no cabelo expondo aquele lindo pescoço, tomou coragem e encarou o rapaz nos olhos e sorriu.  Olhei pra ele e acenei com a cabeça dando minha autorização. Levantou-se e convidou Stella para dançar, ali mesmo. Tudo estava à meia luz, uma pequena luminosidade entrava, lá de fora, por trás das cortinas, mas era só. Ela levantou e o abraçou e começaram um vaivém de quadris bem lento, quase parados. Ela olhava pra mim, uma mistura de timidez com curiosidade...era difícil dizer o que estava pensando. Mas, toda vez que nossos olhos se encontravam me arrepiava todo. Conforme o vinho fazia efeito, Stella soltava-se cada vez mais. Num momento, ele abraçou-a com força. Ela meio que tentando sair daquele abraço se contorceu quando ele a beijou na testa, acalmando-a. Depois na maçã do rosto, no pescoço, deixando-a toda arrepiada e eu podia ouvir sua respiração acelerada. Ele pegou no cabelo dela fazendo carinho. Foi quando se olharam e ele a surpreendeu com um beijo. Ela cerrou os lábios, fugindo dele, mas acabou se entregando. Eu vi aquilo tudo e quase fiquei louco de tesão....meu coração explodiu. Aquela imagem realmente valia mais do que mil palavras. Logo depois do beijo,  fomos os três para o quarto. Stella estava mais à vontade, mas ainda sem saber ao certo o que podia acontecer. Ela me abraçou com força, me beijou.
- Eu te amo!
- Eu também - respondi
Ele se aproximou, por trás, de Stella. E  beijou-a no pescoço de novo, seu ponto fraco. Ela fechou os olhos e suspirou o que me encantou e me deixou com mais tesão ainda. Nós começamos a despi-la, com calma, ouvindo a música da sala, coordenando com aquele compasso. Logo, ela estava de sutiã e calcinha e preparei-me para tirar a calcinha e ele o sutiã. Logo que ele tirou, apareceram dois lindos peitos duros, que ele prontamente os preencheu com as mãos.  Deixando-a doida e beijando carinhosamente suas costas, pescoço, até encontrar sua boca novamente. Eu abaixei sua calcinha e beijei suas coxas e comecei a chupa-la. Escutei sua voz, suspirando...
- Por favor, parem - com olhos fechados...parecia em transe.
Eu subi novamente e  beijei-a demoradamente enquanto ele estava explorando o bumbum dela.
- Te amo...te amo! - sussurrava no meu ouvido.
Peguei-a com carinho e coloquei-a deitada na cama. Eu e ele nos despimos rapidamente, ficando só de cueca, onde o volume grande já a preenchia completamente. Ele a abaixou primeiro e foi em direção à boca de Stella.
- Não...não - ela dizia.
Ele docemente, fez um carinho em seu rosto.
- Abra essa boca linda.
Ela obedeceu e colocou todo aquele membro em sua boca.
Eu fiquei paralisado vendo aquela cena. Ela o chupava com vontade e de vez em quando olhava pra mim  o que me deixava louco. Aquele cara ali, comendo minha Stella e estava adorando. Cheguei mais perto e a penetrei com calma. Ela soltou um sussurro com a boca ainda nele. Ela estava de quatro, eu beijava suas costas e acariciava seus peitos. Olhei pra ele e dei um sinal que queria trocar de lugar. Ele prontamente, deu a volta. beijou o bumbum dela e a penetrou. Fiquei paralisado vendo aquilo. Ela olhou pra mim e implorou.
- Quero te chupar.
Olhei-a com carinho e ela abocanhou meu membro. Ele a segurava pelo quadril, penetrando-a com força. Meus olhos ficaram alternando, hora para ele a comendo e hora para ela me chupando.  Foi quando ela gozou e soltou um sussurro com o meu membro ainda em sua boca. Ele gozou logo em seguida e eu, por ultimo. Nesse momento, ele se afastou de nós e nos abraçamos demoradamente. Ele se vestiu rapidamente e despediu-se de nós. Olhei pra ela e a beijei. Ela me abraçou e ficamos assim, até adormecemos juntos.


                                                                   Cazador

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

POEMA AMOR - POIS QUE É PALAVRA ESSENCIAL

Amor - pois que é palavra essencial 
comece esta canção e toda a envolva.
Amor guie o meu verso, e enquanto o guia,
reúna alma e desejo, membro e vulva. 
Quem ousará dizer que ele é só alma?
Quem não sente no corpo a alma expandir-se
até desabrochar em puro grito
de orgasmo, num instante de infinito? 
O corpo noutro corpo entrelaçado, 
fundido, dissolvido, volta à origem
dos seres, que Platão viu completados:
é um, perfeito em dois; são dois em um. 
Integração na cama ou já no cosmo?
Onde termina o quarto e chega aos astros?
Que força em nossos flancos nos transporta
a essa extrema região, etérea, eterna? 
Ao delicioso toque do clitóris,
já tudo se transforma, num relâmpago.
Em pequenino ponto desse corpo,
a fonte, o fogo, o mel se concentraram. 
Vai a penetração rompendo nuvens
e devassando sóis tão fulgurantes
que nunca a vista humana os suportara,
mas, varado de luz, o coito segue. 
E prossegue e se espraia de tal sorte
que, além de nós, além da própria vida,
como ativa abstração que se faz carne,
a ideia de gozar está gozando. 
E num sofrer de gozo entre palavras,
menos que isto, sons, arquejos, ais,
um só espasmo em nós atinge o clímax:
é quando o amor morre de amor, divino. 
Quantas vezes morremos um no outro, 
nu úmido subterrâneo da vagina,
nessa morte mais suave do que o sono:
a pausa dos sentidos, satisfeita. 
Então a paz se instaura. A paz dos deuses,
estendidos na cama, qual estátuas
vestidas de suor, agradecendo 
o que a um deus acrescenta o amor terrestre.

                      Carlos Drummond de Andrade

MEU MUNDO

No mundo dos sonhos
eu sou sua realidade
que dilacera a sua carne
esmaga teu peito
ensandece a sua mente
e te corrompe de paixão!

Sou nua, crua a tua ternura,
que embriaga os seus olhos
que engole,envolve
ensurdece para o mundo
pois sou a sua melodia

grita na minha boca
que meu coração
escuta a tua sede
me faz da sua dor
o meu profundo amor

adormece no meu sonho,e eu
te levo pra outro mundo....



                              Flávia Bandoli